Indagado se vai continuar no PMDB, Veneziano ponderou que só vai decidir em março do ano que vem, quando da janela partidária, em que os parlamentares podem mudar de partido sem serem prejudicados.
– Essa dúvida só vou tirar em março do próximo ano. Nunca neguei que essa é uma possibilidade real, diante da realidade local que o PMDB apresenta. Mas, não é um fato consumado. Se essa decisão vier a ser tomada, preciso estar conversado com as opções, entre as quais o Partido Podemos, antigo PTN, o Democratas, ou o próprio PSB, que o governador abriu as portas para que pudéssemos ter essa opção. Mas, também é possível que eu continue no PMDB – ponderou.
Veneziano justificou ainda que a decisão de não querer participar da chapa majoritária em 2018 não tem nada a ver com as eleições de 2016, em que o PSB não o apoiou nas eleições municipais de Campina Grande.
O deputado frisou que o nome do grupo deve ser estadualizado e ser trabalhado pelo menos um ano antes da eleição.
– Não é esse fato. Tenho uma opinião, desde o final de 2016, de que o governador, que é o condutor do grupo, deveria levar em conta que o nome para uma disputa, que seja competitiva e com perspectivas reais de vitória, seja um nome estadualizado e que tenha conhecimento de todas as regiões, e não uma apresentação às vésperas das convenções […] O nome para o grupo precisaria ter o conhecimento mínimo de um ano antes das eleições. Outros, e o próprio governador, acham que não é o momento. Não podemos fazer política de última hora. Receio que qualquer um dos nomes que temos, até os mais técnicos e menos políticos, não sejam trabalhados com o tempo suficiente – comentou.
Do Paraibaonline]]>